NOTA PÚBLICA
Passados mais de 180 dias do assassinato brutal e covarde de Flaviano Pinto Neto, 45 anos, liderança do quilombo Charco, município de São Vicente de Ferrer, os acusados de serem os mandantes do crime hediondo MANOEL DE JESUS MARTINS GOMES E ANTONIO MARTINS GOMES continuam foragidos desde o dia 25 de abril de 2011, quando o Tribunal de Justiça do Maranhão negou pedido de habeas corpus em favor dos acusados.
O governo da Sra. Roseana Sarney Murad, sempre pronto para garantir o despejo de famílias camponesas em cumprimento de ordens judiciais, precisa demonstrar agora o mesmo pulso e determinação para executar a prisão dos latifundiários acusados pela morte do camponês Flaviano Pinto Neto.
O Maranhão, nos últimos 25 anos, tem sido palco de intensa impunidade no campo. Das mais de 185 mortes de trabalhadores rurais catalogadas pela CPT-MA, pouco mais de 4 casos tiveram julgamento. A marca da injustiça, que criminaliza os pobres e glorifica os ricos, cristaliza a violência contra os diversos povos e comunidades tradicionais desse estado, a exemplo de quilombolas, índios, ribeirinhos, camponeses, operando-se nessas terras arrasadas pelo sangue e latifúndio um verdadeiro extermínio étnico e físico.
O Maranhão, nos últimos 25 anos, tem sido palco de intensa impunidade no campo. Das mais de 185 mortes de trabalhadores rurais catalogadas pela CPT-MA, pouco mais de 4 casos tiveram julgamento. A marca da injustiça, que criminaliza os pobres e glorifica os ricos, cristaliza a violência contra os diversos povos e comunidades tradicionais desse estado, a exemplo de quilombolas, índios, ribeirinhos, camponeses, operando-se nessas terras arrasadas pelo sangue e latifúndio um verdadeiro extermínio étnico e físico.
Faz-se necessária a urgente prisão dos acusados para que as famílias do quilombo Charco se sintam menos inseguras.
São Luís – MA, 04 de maio de 2011
Comissão Pastoral da Terra – Regional Maranhão
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