segunda-feira, 9 de maio de 2011

MS - FCMS lança projeto de educação patrimonial “Identidade das Comunidades Quilombolas”

Data: 6/5/2011

Fonte: Pantanal News em 04/05/2011
A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, através da Gerência de Patrimônio Histórico e Cultural, realiza no dia 10 de maio (terça-feira), às 14 horas, no Auditório do MUARQ - Museu de Arqueologia da UFMS, o lançamento do Projeto de Educação Patrimonial “Educar para Proteger – Identidade das Comunidades Quilombolas”.
A palestra de lançamento do projeto será ministrada pela geógrafa e mestranda em Desenvolvimento Local, professora Eva Maria Martins Terra. Pesquisadora do tema identidade quilombola, Eva Terra desenvolve atualmente a dissertação “Territorialidade da Comunidade Chácara do Buriti e Potencialidades do Desenvolvimento Local”, sob a orientação da Profª. Dra. Arlinda Cantero Dorsa.
O Projeto de Educação Patrimonial “Educar para Proteger – Identidade das Comunidades Quilombolas” é desenvolvido pela Fundação de Cultura em parceria com as comunidades quilombolas São Benedito, São João Batista e Chácara Buriti, todas localizadas no município de Campo Grande.
O trabalho de Educação Patrimonial é imprescindível para a adequada proteção do patrimônio cultural das pequenas comunidades. É um processo de conscientização, através de projetos escolares de preservação dos marcos e manifestações culturais, da definição de conceitos, do esclarecimento de dúvidas, da divulgação e da apresentação dos resultados dos trabalhos e o mais importante, dividindo responsabilidades.
 “Um projeto de educação patrimonial, que vise reforçar a identidade de alunos oriundos das comunidades remanescentes de quilombos, oportuniza a construção/reconstrução da história local, aliando o passado às perspectivas positivas no presente”, analisa o presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Américo Calheiros.
A proposta da Gerência de Patrimônio da Fundação de Cultura com o projeto é motivar as novas gerações a ver a identidade negra como motivo de auto afirmação, auto-valoração e de orgulho pela contribuição que seu grupo social tem na construção da sociedade brasileira, e, principalmente como instrumento para a reivindicação de direitos historicamente negados.

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