Data: 20/03/2013
Obra é resultado do projeto com
mesmo nome coordenado pela SEPPIR e traz experiências das comunidades de
Empata Viagem em Maraú, na Bahia, Valle Del Chota-Salinas e La
Concepción, no Equador; Garachiné, em Darién, no Panamá
O Livro Quilombos das Américas – Articulação de Comunidades Afrorrurais
foi lançado na manhã desta quarta-feira, 20, durante a programação da
3ª Conferência do Desenvolvimento (CODE), realizada pelo Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no Centro de Convenções Brasil 21,
em Brasília. Na ocasião, também foi apresentado um vídeo com imagens e
depoimentos gravados durante a pesquisa de campo que gerou a obra. A
CODE acontece entre os dias 18 e 22 de março.
A publicação traz uma síntese dos marcos legais internacionais de direitos humanos e de combate ao racismo e promoção da igualdade racial de comunidades afrurrurais do Brasil, Panamá e Equador, que desenvolvem o Projeto Quilombos das Américas, coordenado pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR).
O objetivo do projeto é promover a soberania alimentar e a ampliação do acesso aos direitos econômicos, sociais e culturais de comunidades afrorrurais nas Américas e fomentar a construção de redes de cooperação interinstitucionais.
A apresentação do livro foi feita por Bárbara Oliveira, diretora de Programas da Secretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais da SEPPIR, Rafael Osório, diretor de Estudos e Políticas Sociais e Josenilton Marques, pesquisador da Coordenação de Igualdade de Gênero e Raça, ambos do Ipea.
De acordo com Bárbara, o projeto possibilita diálogos, fortalece a articulação e a formação de redes entre os seus participantes e, portanto, a construção de uma rica experiência. “Percebemos também que há poucos avanças do ponto de vista do direito entre essas populações, que sofrem de severa vulnerabilidade socioeconômica, ao mesmo tempo em que os contextos políticos contrários se fortalecem”, diz.
Josenilton destacou a importância da formação de uma rede entre os participantes do projeto que termina servindo também para a denúncia da violação de direitos. “Que o livro sirva de instrumento de reflexão e de luta”, afirmou.
A pesquisa de campo que gerou a obra foi realizada em 47 dias, entre outubro e dezembro de 2011, nas comunidades de Valle Del Chota-Salinas e La Concepción, no Equador; Garachiné, em Darién, no Panamá, Empata Viagem, em Maraú, na Bahia, no Brasil.
Parceiros – Além da SEPPIR , participam do Projeto Quilombos das Américas, a Embrapa, a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, o Ipea, a Secretaria Geral Ibero-americana (Segib), o Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura (IICA), a ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e Empoderamento das Mulheres e o Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia.
O projeto conta ainda com apoio da Conaq, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), através do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), da Codae, Seen, a Federação das Comunidades Negras de Carthi e Imbabura, no Equador, a Associação dos Quilombos da Região de Empata Viagem e a Alcadia de Tchpigana no Panamá.
A publicação traz uma síntese dos marcos legais internacionais de direitos humanos e de combate ao racismo e promoção da igualdade racial de comunidades afrurrurais do Brasil, Panamá e Equador, que desenvolvem o Projeto Quilombos das Américas, coordenado pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR).
O objetivo do projeto é promover a soberania alimentar e a ampliação do acesso aos direitos econômicos, sociais e culturais de comunidades afrorrurais nas Américas e fomentar a construção de redes de cooperação interinstitucionais.
A apresentação do livro foi feita por Bárbara Oliveira, diretora de Programas da Secretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais da SEPPIR, Rafael Osório, diretor de Estudos e Políticas Sociais e Josenilton Marques, pesquisador da Coordenação de Igualdade de Gênero e Raça, ambos do Ipea.
De acordo com Bárbara, o projeto possibilita diálogos, fortalece a articulação e a formação de redes entre os seus participantes e, portanto, a construção de uma rica experiência. “Percebemos também que há poucos avanças do ponto de vista do direito entre essas populações, que sofrem de severa vulnerabilidade socioeconômica, ao mesmo tempo em que os contextos políticos contrários se fortalecem”, diz.
Josenilton destacou a importância da formação de uma rede entre os participantes do projeto que termina servindo também para a denúncia da violação de direitos. “Que o livro sirva de instrumento de reflexão e de luta”, afirmou.
A pesquisa de campo que gerou a obra foi realizada em 47 dias, entre outubro e dezembro de 2011, nas comunidades de Valle Del Chota-Salinas e La Concepción, no Equador; Garachiné, em Darién, no Panamá, Empata Viagem, em Maraú, na Bahia, no Brasil.
Parceiros – Além da SEPPIR , participam do Projeto Quilombos das Américas, a Embrapa, a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, o Ipea, a Secretaria Geral Ibero-americana (Segib), o Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura (IICA), a ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e Empoderamento das Mulheres e o Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia.
O projeto conta ainda com apoio da Conaq, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), através do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), da Codae, Seen, a Federação das Comunidades Negras de Carthi e Imbabura, no Equador, a Associação dos Quilombos da Região de Empata Viagem e a Alcadia de Tchpigana no Panamá.
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