Fonte: O Globo em 05/06/2011
Marcado pela concentração fundiária - com menos de 0,5% das propriedades ocupando quase metade de seu território -, o Maranhão foi o estado nordestino com maior número de assassinatos por conflitos no campo em 2010. Quatro morreram no ano passado e ao menos 27 estão marcados para morrer, segundo dados da CPT. Nenhuma das vítimas está sob proteção, não há mandantes presos, e as apurações não andam. A lista da CPT não para de crescer. Em 27 de maio deste ano, Almirandi Madeira foi surpreendido com três tiros disparados por homens dentro de um carro estacionado na rua. Almirandi sucede ao primo Flaviano Pinto Neto, assassinado com sete tiros, como líder da comunidade quilombola Charco, em São Vicente Férrer. Na comunidade do Charco, há mais dez marcados para morrer. Em número de ameaçados, o estado fica atrás só de Amazonas e Pará.
Nenhum comentário:
Postar um comentário